O primeiro-ministro (de centro-direita), Luís Montenegro, almoçou na segunda-feira com António Costa (socialista) na residência oficial de S. Bento, no primeiro encontro entre os dois após a eleição do português para a presidência do Conselho Europeu.
Esta foi a primeira reunião entre Luís Montenegro e António Costa depois de os chefes de Estado e de Governo da União Europeia terem escolhido, na passada quinta-feira, o ex-primeiro-ministro socialista como presidente do Conselho Europeu para um mandato de dois anos e meio a partir de 01 dezembro de 2024.
António Costa é o primeiro português e o primeiro socialista à frente do Conselho Europeu.
Montenegro nunca escondeu o apoio a António Costa para aquele alto cargo europeu, desde que chegou ao Governo no início de abril, e Costa agradeceu ao atual primeiro-ministro logo após a eleição na quinta-feira passada.
Numa publicação na rede social X, Montenegro felicitou o ex-primeiro-ministro pela eleição para presidente do Conselho Europeu, afirmando esperar uma União Europeia (UE) “mais coesa e capaz de construir pontes”.
“O Conselho Europeu tem um novo presidente. Felicito António Costa em nome do Governo de Portugal”, escreveu o chefe de Governo numa publicação na rede social X.
“A Europa enfrenta grandes desafios e contaremos com todos para defender uma União Europeia mais coesa, capaz de construir pontes para que os Estados possam dar às pessoas as respostas de que elas precisam”, adiantou Luís Montenegro na mensagem.
Já o presidente do Conselho Europeu eleito, António Costa, adiantou na mesma rede social que assumirá o cargo com “enorme sentido de missão”, empenhado em promover a unidade entre os 27 Estados-membros e a Agenda Estratégica para os próximos cinco anos.
“É com um enorme sentido de missão que assumirei a responsabilidade de ser o próximo presidente do Conselho Europeu. Agradeço aos membros do Conselho Europeu pela confiança que em mim depositaram ao me elegerem, bem como ao Partido dos Socialistas Europeu e ao Governo de Portugal pelo seu apoio nesta decisão”, escreveu António Costa.
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