BRUXELAS – Portugal é um dos oito Estados-membros da União Europeia (UE) que terão de encontrar alternativas às importações de gás russo, cujo fim será 2027, se o novo pacote de sanções hoje proposto for aprovado.
A chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, divulgou nas redes sociais que um dos objetivos do 19.º pacote de sanções, hoje aprovado, é o de “acelerar a eliminação progressiva do gás natural liquefeito russo até 01 de janeiro de 2027”.
Os países que ainda importam gás russo são a Bélgica, Países Baixos, França, Espanha, Portugal, principalmente através do gasoduto TurkStream e gás natural liquefeito (por navio) e ainda Grécia, Eslováquia e Hungria, do gasoduto TurkStream”, explicou a porta-voz para a Energia, Anna-Kaisa Itkonen.
Na proposta hoje apresentada, a presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, também referiu que estão “a proibir as importações de GNL russo para os mercados europeus”.
“É altura de fechar a torneira”, reforçou.
O 19.º pacote de sanções hoje adotado pela Comissão Europeia inclui novo corte nos rendimentos obtidos por Moscovo através de venda de energia.
O pacote quer ainda melhorar as ações contra a evasão de sanções, nomeadamente através de países terceiros, abarcando as cripto moedas.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro de 2022 uma ofensiva contra a Ucrânia. (19/09/25)
A responsabilidade editorial da publicação cabe à Lusa.
