O primeiro-ministro cessante, António Costa, admitiu hoje ter enriquecido politicamente com a sua atividade em Bruxelas, levando uma maior compreensão da diversidade da União Europeia (UE), ouvindo os outros e ultrapassando divergências, deixando uma mensagem de agradecimento.
Falando à entrada da última cimeira da UE em que participa como primeiro-ministro, Costa referiu que “uma das coisas que mais enriquecedoras da vida política e da participação no Conselho Europeu é poder aprender bem e compreender bem a riqueza do que a diversidade da Europa, seja a geografia, seja a história, moldaram a cultura de cada um e isso ajuda muito a saber ouvir os outros, compreender os outros para ultrapassar divergências”.
O primeiro-ministro destacou ainda que quando chegou a Bruxelas, em 2015, com o Governo saído da chamada “Geringonça”, que permitiu ao PS governar com o apoio do BE, PCP e PEV, teve de convencer os que temiam a viragem da página da austeridade.
Oito anos depois, referiu, “fomos sempre parceiros leais e ativos, quer na NATO, quer na UE.
Desde a primeira reunião em que participou, estão ainda na sala o presidente do Conselho, Charles Michel, o primeiro-ministro dos Países Baixos, o Mark Rutte, o da Hungria, Viktor Orbán, e o Presidente da Roménia, Klaus Iohannis.
“Eu creio que são os únicos, somos os cinco”, referiu.
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